Cap II - O processo de Troca
Troca = uma relação social entre pessoas;
A troca na relação de valor de uso tem uma aspecto individual, enquanto valor ela tem um conteúdo social;
Equivalente geral – o dinheiro
A determinação do valor dinheiro
Cap III – O dinheiro ou a circulação de Mercadorias
1 – Medidas de Valores;
2 – Meio de circulação;
3 – Dinheiro
Medidas de valores
“ não é por meio do dinheiro que as mercadorias se tornam comensuráveis” (p. 87)
“dinheiro como medida de valor, é forma necessária de manifestação da medida imanente do valor das mercadorias: o tempo de trabalho” (p. 87
“Em sua função de medida de valor, o dinheiro serve, portanto, como dinheiro apenas imaginário ou ideal” (p.88)
Padrão de medida
“como tais quantidades de ouro, elas se comparam e medem entre si e se desenvolve tecnicamente a necessidade de relacioná-las a um quantum fixado de ouro como sua unidade de medida. Essa mesma unidade de medida, por meio de posterior divisão em partes alíquotas, é transformada em padrão de medida” (p. 89)
Funções do dinheiro
É medida de valores por ser a encarnação social do trabalho humano. Serve, dessa forma, para transformar os valores das mais variadas mercadorias em preços, em quantidades imaginárias de ouro;
Padrão de preços por ser um peso fixado em de metal, serve para medir a quantidade de ouro que é relacionada com a mercadoria
Denominações monetárias
As denominações monetárias dos pesos metálicos se desligam de sua denominações originais de peso por diferentes motivos:
1 – Introdução do dinheiro estrangeiro;
2 – com o desenvolvimento da riqueza o metal menos nobre é deslocado da função de medida de valor pelo mais nobre;
3 – Falsificação de dinheiro (inclusive pelos soberanos)
A forma preço
“A forma preço não só admite a possibilidade de incongruência quantitativa entre grandeza de valor e preço, isto é, entre a grandeza de valor e sua própria expressão monetária, mas pode encerrar uma contradição qualitativa, de modo que o preço deixa de todo de ser expressão do valor, embora dinheiro seja apenas a forma valor das mercadorias.” (p. 92)
Meio de circulação
A metamorfose das mercadorias
“o processo de circulação não se extingue como o intercâmbio direto de produtos, ao mudarem de lugar ou de mãos os valores de uso. O dinheiro não desaparece, ao sair, finalmente, da série de metamorfose de uma mercadoria. Ele sempre se deposita em algum ponto da circulação abandonado pelas mercadorias.” (p. 99)
b) Curso do dinheiro
Ficar constantemente na circulação
Quanto de dinheiro a esfera absorve?
Volume de dinheiro = ______________
c) A moeda. O signo do valor
“ Se o próprio curso do dinheiro desassocia o conteúdo real do conteúdo nominal da moeda, sua existência metálica da sua existência funcional, ele já contém latentemente a possibilidade de substituir o dinheiro metálico em sua função moeda por senhas de outro material ou por símbolos” (p.108)
3 – dinheiro
A) entesouramento;
B) meio de pagamento;
C) dinheiro mundial
Seção II - Transformação do dinheiro em capital
Cap IV – Transformação do dinheiro em capital
1 – A fórmula geral do capital;
2 – Contradições da fórmula geral;
3 – Compra e venda da força de trabalho
A circulação de mercadorias é o ponto de partida do capital. Produção de mercadorias e circulação desenvolvida de mercadorias, comércio são os pressupostos históricos sob os quais ele [o capital] surge.
O dinheiro é a primeira forma de aparição do capital
Dinheiro como dinheiro e dinheiro como capital diferenciam-se primeiro por sua forma diferente de circulação
Quais as diferenças das circulação M-D-M e D-M-D?
A primeira visa a satisfação das necessidades, o dinheiro atua como intermédiario;
A segunda visa dinheiro, a mercadoria é um meio para alcançar mais dinheiro
As contradições da fórmula geral
“A forma de circulação, pela qual o dinheiro se revela como capital, contradiz todas as leis anteriormente desenvolvidas sobre a natureza da mercadoria, do valor, do dinheiro e da própria circulação” (p. 131)
“ Mercadorias podem chegar a ser vendidas por preços que se desviam de seus valores, mas esse desvio aparece como violação da lei da troca de mercadorias. Em sua figura pura, ela é uma troca de equivalentes, portanto não um meio de enriquecer em valor “ (p. 133)
As contradições da fórmula geral
“Se mercadorias ou mercadorias e dinheiro de igual valor de troca, portanto equivalentes, são trocados, então evidentemente ninguém tira da circulação mais do nela lança. Então não ocorre nenhuma formação de mais-valia” (p. 134)
A importância da circulação na formação da mais-valia?
“ A circulação é a soma de todas as relações recíprocas dos possuidores de mercadorias. Fora da mesma o possuidor de mercadoria só está ainda em relação com sua própria mercadoria (...) É, portanto, impossível que o produtor de mercadorias, fora da esfera de circulação, sem entrar em contato com outros possuidores de mercadorias, valorize valor e, daí, transforme dinheiro ou mercadoria em capital” (p. 138)
Primeira conclusão
A grande questão?
“A transformação do dinheiro em capital tem de ser desenvolvida com base em leis imanentes ao intercambio de mercadorias, de modo que a troca de equivalentes sirva de ponto de partida” (p. 138)
Onde procurar a origem da Mais-valia?
“A transformação do dinheiro em capital tem de ser desenvolvida com base nas leis imanentes ao intercâmbio de mercadorias, de modo que a troca de equivalentes sirva de ponto de partida. Nosso possuidor de dinheiro, por enquanto ainda presente apenas como capitalista larvar, tem de comprar as mercadorias por seu valor, vendê-las por seu valor e, mesmo assim, extrair no final do processo mais valor do que lançou nele” (p. 138)
A mercadoria especial
A Força de Trabalho (FT) é a mercadoria específica que o possuidor de dinheiro procurava e vai resolver a questão, produzir valor e mais-valor sem transgredir as leis da circulação e do valor porque
“o trabalho passado que a força de trabalho contém, e o trabalho vivo que ela pode prestar, seus custos diários de manutenção e seu dispêndio diário, são duas grandezas inteiramente diferentes” (p. 159)
2 condições para que o dinheiro encontre a FT como mercadoria
1 – a FT deve ser propriedade do seu possuidor ;
2 – a possuidor estar desassociado dos Meios de Produção ao ponto que para sobreviver tenha que vender sua FT
Para transformar dinheiro em... ...
... Capital, o possuidor de dinheiro precisa encontrar, portanto, o trabalhador livre no mercado de mercadorias, livre no duplo sentido de que ele dispõe, como pessoa livre, de sua força de trabalho como sua mercadoria, e de que ele, por outro lado, não tem outras mercadorias para vender, solto e solteiro, livre de todas as coisas necessárias à realização de sua força de trabalho.” (p. 140)
Como é determinado o valor da FT?
“É determinado pelo tempo de trabalho necessário à produção, portanto também reprodução, desse artigo específico (...) Para sua manutenção, o indivíduo precisa de certa soma de meios de subsistência. O tempo de trabalho necessário à produção desses meios de subsistência ou o valor da força de trabalho necessário é o valor dos meios de subsistência necessários à manutenção do seu possuidor” ( p. 141)
A determinação cultural do valor da FT
“ o âmbito das assim chamadas necessidades básicas, assim como o modo de sua satisfação, é ele mesmo um produto histórico e depende, por isso, grandemente do nível cultural de um país, entre outras coisas também essencialmente sob que condições, e, portanto, com que hábitos e aspirações de vida, se constitui a classe dos trabalhadores livres. Em antítese ás outras mercadorias, a determinação do valor da FT contém, por conseguinte, um elemento histórico e moral” (p. 141)
O valor da FT
Deve incluir as necessidades de manutenção dos filhos;
Os custos de formação da FT
Como funciona o dinheiro na compra de FT?
No caso das mercadorias o dinheiro funciona como meio de pagamento pois só se paga ao trabalhador após a jornada de trabalho
A origem da mais-valia
“O processo de consumo da força de trabalho (FT) é, simultaneamente, o processo de produção de mercadoria e de mais-valia” (p.144)
“O consumo da força de trabalho, como o consumo de qualquer outra mercadoria ocorre fora do mercado ou da esfera de circulação” (p.144)
A origem da mais -valia
A diferença entre D e D’ é a mais-valia
A circulação não gera mais-valia, mas etapa necessária para o processo de criação
A mais-valia é criada no processo de produção
CAP V – Processo de Trabalho
A utilização da FT é o próprio trabalho. O comprador da força de trabalho a consome ao fazer trabalhar o vendedor dela.
O processo de trabalho deve ser considerado de início independente de qualquer forma social determinada
O que é trabalho?
Qual a distinção entre o trabalho humano e o trabalho animal?
Quais os elementos simples do processo de trabalho
Qual a peculiaridade do processo de trabalho sob o julgo do capital?
“O trabalhador trabalha sob o controle do capitalista (....) O capitalista cuida de que o trabalho se realize em ordem e os meios de produção sejam empregados conforme seus fins, portanto, que não seja desperdiçada matéria-prima e que o instrumento de trabalho seja preservado.” (p. 154)
O produto é propriedade do capitalista e não do produtor direto
O processo de valorização
O Objetivo do capitalista é:
Produzir um valor de uso que tenha valor de troca, um artigo destinado para venda;
Ele quer produzir uma mercadoria cujo valor seja mais alto que a soma dos valores das mercadorias exigidas para produzi-la, para as quais adiantou um bom dinheiro
Quer produzir valor de uso, valor e mais-valia
Dinheiro transforma-se em Capital
O valor da ft e sua valorização no processo de trabalho são, portanto, duas grandezas distintas
O trabalhador encontra na oficina os meios de produção necessários para um processo de trabalho não de 6 horas, mas de 12 horas
Capital constante
Todos os instrumentos, máquinas, prédios e matérias-primas – todos eles representando meios não-humanos de produção. Era chamado de constante porque estas mercadorias só transferiam seu próprio valor ao valor do produto final. Daí o fato de o valor incorporado a estes meios de produção permanecer constante, quando transmitido a um produto.” (Hunt, 1989, p. 236)
Matérias auxiliares e meios de trabalho
“Matéria-prima constitui a substãncia do produto, mas mudou a sua forma. Matéria-prima e matérias auxiliares perdem, portanto, a figura independente com que entram no processo de trabalho como valores de uso. Isso é diferente com os meios de trabalho propriamente ditos” (p. 167)
Capital variável
Definido como a força de trabalho que o capitalista comprava.
Tempo de trabalho necessário e excedente
“A parte da jornada de trabalho, portanto, em que sucede essa reprodução, eu chamo de tempo de trabalho necessário, e de trabalho necessário o trabalho despendido durante esse tempo. Necessário ao trabalhador, por ser independente da forma social de seu trabalho” (p. 176)
“O Segundo período do processo de trabalho em que o trabalhador labuta além dos limites do trabalho necessário, embora lhe custe trabalho, dispêndio de força de trabalho, não cria para ele nenhum valor. Ela gera a mais-valia que sorri ao capitalista com todo o encanto de uma criação do nada. Essa parte da jornada de trabalho chamo de trabalho excedente, o trabalho despendido nela: mais trabalho” (p. 176)
Taxa de mais-valia
Uma expressão exata do grau de exploração da força de trabalho pelo capital ou do trabalhador pelo capitalista
Tx de Mais-valia = ________ ou
Tx de Mais-valia = _________
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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O processo de trabalho deve ser considerado de início independente de qualquer forma social determinada.Por quê?
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